Publicado 3 ano(s) atrás por Roberto Angelo
em 04/05/2015
Depois das performances artísticas RE-GENERANDO-ME e ADENTRA-ME, o artista Jonathan Vieira dá sequência ao projeto “OCUPAÇÃO performática TRAvestido de Mim Mesmo” e apresenta mais quatro trabalhos na galeria do Núcleo Caminhos do Futuro. Nos dias 6, 7, 8 e 13 de maio, sempre às 17h30, Jonathan vai explorar os limites da performance artística para abordar temas polêmicos, tais como a transexualidade, travestilidade, gênero, religião e preconceito. Esse projeto antecede a exposição de mesmo nome que entra em cartaz na galeria a partir de 21 de maio.
Saiba mais sobre as performances
O Mito da Carne Sagrada - 06 de maio, quarta-feira
O “Mito da Carne Sagrada” é uma representação performática que tem o primeiro capítulo do livro bíblico do Gênesis como ponto de reflexão, levantando novos questionamentos sobre o surgimento do ser humano, em uma crítica poética da hierarquização do gênero criada pela religião cristã.
313 – gritávamos: mate-o! - 07 de maio, quinta-feira
Em 2013, o Brasil registrou 313 homicídios de transexuais, travestis, lésbicas, bissexuais ou gays, segundo levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). A ação é uma representação performática/visual que questiona a ausência do estado e o descaso da sociedade que cercam as vítimas.
TransImagem - 08 de maio, sexta-feira
A publicidade/moda/comunicação no Brasil determinam padrões de beleza que nos cercam diariamente. Tais padrões estimulam o pensamento de que a transexualidade está diretamente ligada à transmutação genital e a melhor aceitação social quando o indivíduo se aproxima, visualmente, do gênero expressado. “TransImagem” é uma crítica poética à ditadura estética/física imposta aos travestis e transexuais.
Celebramos - 13 de maio, quarta-feira
Exaltar, louvar, comemorar e festejar são alguns sinônimos de celebrar. A performance é o último trabalho antes da abertura da exposição e tem como proposta a representação ritualizada da raiva / força que existe no ato de comemorar, onde o questionamento muitas vezes é sobreposto pela simples vontade e motivo inicial. A cultura DRAG é um ato de transformação/celebração onde alegria e exaltação são componentes dessa performance diária. “Celebramos” é um mergulho na essência do ato de se caracterizar de forma exagerada/volumosa, que dispensa as marcações de gênero.